Publicado em 19 de março de 2022 em plataforma de escrita.
Faz dois meses que adotamos um gatinho. O Merlin. Chegou dengoso, quietinho e muito querido. Foi conhecendo o nosso apartamento e logo se esbaldou. Primeiro no soninho, depois na ração.
Ele chegou num momento importante. Estávamos querendo aumentar a família, mas pela minha insegurança após ter matado um cactos, tive receio de não conseguir cuidar do bichano. "É só...." complete com qualquer conselho que eu já ouvi e que não adianta, porque nunca é verdade. Parecer simples, não quer dizer que é. Ainda mais pra um coraçãozinho ansioso e saltitante como o meu.
Cada gato é único. O Merlin consegue tirar do sério até a decoração sorridente da boneca. No fim, acho que ele só queria testar os limites de até onde podia ir. Merlin, eu juro que um dia te transformo em tamborim. Só que passa... Promessas que não serão cumpridas, ainda bem.
O felino é tão charmoso que, apesar de não gostar de colo, ainda se esfrega nas pernas quando quer algo. Fica no mesmo ambiente que a gente e procura ser colinho quando a mãe precisa. Nos braços, aquele carinho hardcore, ele não curte. A felicidade dele é um molhinho de sachê misturado na ração. Ou um carinho quando a gente chega em casa. Inclusive, ele é o primeiro a cumprimentar as visitas.
Sua personalidade também inclui uma fiel companhia. Nos momentos em que lavo a louça ou arrumo a casa, lá está ele. Brincando com a espuma ou com a poeira. Ajudando que é uma beleza. O que por vezes, gera cenas engraçadas, como a vez que escorregou e caiu na pia.
O inverno vem chegando, com isso, acho que ficar no colo da gente vai ser mais recorrente, mesmo a contra gosto. Enquanto fico deitada, assistindo qualquer série, ele aquece sua barriguinha e eu aqueço meu coração.
Enfim, Merlin, meu gato mágico, felino de coraçãozinho puro e sensível, com seus miados encorpados e exigentes, seja mais que feliz por aqui. Minha alma mia para a sua.
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